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Alerj cobra Agenersa sobre tamponamento irregular de esgotos por concessionárias

Comissão de Saneamento da Alerj exige apuração urgente de denúncias de bloqueio de esgoto em imóveis inadimplentes

A Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj se reuniu em caráter extraordinário nesta terça-feira (14/10) para tratar denúncias de tamponamento irregular de esgotos por concessionárias em imóveis com contas atrasadas. O presidente do colegiado, deputado Jari Oliveira (PSB), afirmou que vai pressionar a Agenersa para agilizar apurações sobre impactos à saúde pública e ao meio ambiente.

Riscos à saúde e coação alegada

Jari destacou que a prática coloca vidas em risco e configura coação ilegal aos usuários inadimplentes. Ele cobrou que as concessionárias dialoguem com a agência antes de qualquer medida extrema, garantindo que o tamponamento nunca ocorra sem respaldo legal.

Defesa da Agenersa: ação sem autorização

O diretor da Agenersa, Rafael Menezes, disse que a agência não autorizou tais tamponamentos e que os regulamentos só permitem bloqueio em casos que não prejudiquem saúde ou meio ambiente. Ele explicou que há processos técnicos em tramitação para definir penalidades.

Posicionamentos das concessionárias

Águas do Rio alegou que aplicou suspensões em casos extremos de inadimplência sem negociação possível. A concessionária afirmou que não foram mais de 30 casos e que tentou diálogo. Já a Iguá afirmou que teve respaldo judicial para o tamponamento de um cliente específico. A Rio+ Saneamento negou utilizar essa prática e prefere negociar antes de medidas extremas.

Desafios envolvendo a Cedae

O debate incluiu críticas à ausência da Cedae na sessão. Jari questionou a cobrança de R$ 900 milhões por parte da Águas do Rio contra a estatal. Jorge Briard, do conselho da Cedae, cobrou processos mais transparentes para evitar dúvidas e interpretações divergentes.

Fontes: alerj.rj.gov.br/

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