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Rio de Janeiro aprova programa para uso ético da inteligência artificial no setor público

Vereadores derrubam vetos do Executivo e garantem criação de marco regulatório sobre IA, além de apoio a professores e reconhecimento cultural local.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (27), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou o veto total do prefeito ao Projeto de Lei 2970/2024. De autoria do vereador Vitor Hugo (MDB), o texto cria o Programa sobre o Uso Responsável da Inteligência Artificial nos setores públicos do município. Agora, a proposta segue para promulgação pelo presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD).

A iniciativa busca regulamentar o uso da IA com base em princípios éticos, democráticos e transparentes. De acordo com o autor do projeto, a intenção é garantir inovação com responsabilidade. “Buscamos estabelecer um marco regulatório que oriente o uso da inteligência artificial pelos órgãos públicos do município do Rio de Janeiro, promovendo inovação de maneira ética, transparente e alinhada aos princípios democráticos”, afirmou Vitor Hugo.

Ainda caberá ao Poder Executivo regulamentar os detalhes da aplicação da lei.

Inovação com responsabilidade

O projeto propõe diretrizes claras para o uso de tecnologias de IA por órgãos públicos. Dessa forma, espera-se assegurar a eficácia, a equidade e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos. A medida também pretende prevenir abusos e garantir que a IA seja usada como ferramenta de inclusão e eficiência administrativa.

Além disso, a lei estabelece a base para futuras políticas públicas relacionadas à transformação digital no setor público carioca.

Outros vetos derrubados na sessão

Na mesma sessão, os vereadores rejeitaram mais dois vetos do Executivo. O primeiro trata do PL 2270/2023, de Welington Dias (PDT), que cria o Programa Municipal de Apoio Psicológico e Jurídico a professores e funcionários da rede pública vítimas de violência nas escolas. O projeto agora será promulgado.

Por fim, o Legislativo também derrubou o veto ao PL 3453/2024, do vereador William Siri (PSOL), que reconhece o Cordão do Bola Laranja como patrimônio cultural de natureza imaterial da cidade do Rio de Janeiro. O grupo, conhecido por sua relevância cultural, será oficialmente reconhecido.

Fontes: camara.rio

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