Mesmo sem confirmar oficialmente sua candidatura ao governo do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) aparece disparado na frente nas intenções de voto para 2026. De acordo com a nova pesquisa do Instituto Paraná, divulgada nesta terça-feira (27), Paes teria hoje 57% das intenções de voto, percentual suficiente para vencer no primeiro turno.
Além disso, o levantamento indica que Rodrigo Bacellar (União Brasil) aparece muito atrás, com apenas 10,4%. Tarcísio Motta (PSOL) surge logo depois com 8,3%, enquanto o médico Ítalo Marsili, ainda sem partido, soma apenas 1,6%. Já 16,7% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco, anulariam o voto ou não escolheriam nenhum dos candidatos apresentados.
Cenário para o Senado reforça polarização entre PT e PL
A pesquisa também mediu os nomes mais cotados para as duas vagas do Senado que estarão em disputa em 2026. Flávio Bolsonaro (PL) e Benedita da Silva (PT) lideram em todos os três cenários simulados. No primeiro, Flávio obtém 39,8% contra 27,2% de Benedita. Os nomes de Clarissa Garotinho (União Brasil), Alessandro Molon (PSB) e Anielle Franco (PT) também aparecem, mas ainda com pouca força eleitoral.
No segundo cenário testado, Flávio pontua 38,8%, enquanto Benedita atinge 26%. No terceiro, a polarização se mantém estável: 40,2% para Flávio e 27,4% para a ex-governadora petista.
A gestão do atual governador Cláudio Castro (PL) enfrenta forte rejeição popular. Segundo o levantamento, 49% dos eleitores desaprovam sua administração, enquanto apenas 46% aprovam. Ainda segundo os dados, 35,1% consideram o governo ruim ou péssimo, enquanto apenas 26,9% o avaliam como bom ou ótimo.
Em possíveis cenários para o Senado, Castro aparece em terceiro ou quarto lugar, atrás de figuras mais consolidadas da direita tradicional e da esquerda alinhada ao presidente Lula. Essa rejeição pode colocá-lo em posição coadjuvante nas próximas eleições, mesmo que decida disputar um cargo majoritário.
A força de Eduardo Paes não se limita aos números. Internamente, seu nome é tratado como consenso dentro do PSD fluminense, enquanto nacionalmente, ele surge como figura de transição entre o centro democrático e o campo progressista.
Seu bom desempenho à frente da Prefeitura do Rio, aliado à ausência de escândalos e ao apoio do presidente Lula, fortalece seu nome para uma possível chapa com apoio do Planalto. Nos bastidores, especula-se que uma aliança com Benedita da Silva ao Senado possa reeditar a força da antiga coligação PT-PSD.
Tendência aponta favoritismo isolado de Paes e disputa acirrada ao Senado
A eleição fluminense já começa a ganhar contornos definidos. Eduardo Paes aparece como favorito absoluto ao Palácio Guanabara. Ao mesmo tempo, o Senado se torna palco de uma disputa ideológica direta entre o bolsonarismo e o petismo. De um lado, Flávio Bolsonaro; do outro, Benedita da Silva. A estrutura partidária e o apoio nacional deverão ser determinantes na reta final.
Fontes: diariodorio.com/
 
								 
 
															 
								 
								 
								 
								 
								