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Tragédia em Santa Catarina: a responsabilidade coletiva diante da violência crescente.

Por: Rodrigo Bethlem

A tragédia ocorrida na manhã de quarta-feira em Santa Catarina, quando um homem de 25 anos atacou uma creche e deixou quatro crianças mortas e quatro feridas, na cidade de Blumenau, demonstra o pior lado da sociedade, o pior de todos nós.

O primeiro ponto a destacar nesse acontecimento chocante é que se trata de um sujeito que já tinha sido alvo da justiça por atos violentos, quando ainda era menor de idade. Como a “Turma da Esquerda” gosta de defender, esse monstro chegou a ser acolhido (porque adolescente não é preso, é acolhido…) na época, só que depois voltou para cometer outros crimes.

Em 2016, ele foi detido depois de uma briga em uma casa noturna. Cinco anos depois, em 2021, chegou a ficar preso por esfaquear o padrasto. No ano passado, foram mais dois: uma em julho, por porte de cocaína. E outra em dezembro, quando quebrou o portão da casa do padrasto e esfaqueou um cachorro.

E agora praticou essa tragédia. Podemos dizer, no mínimo, que o nosso sistema judiciário, mais uma vez, não funcionou.

Outra questão que temos que salientar é que, pelas informações que chegaram, parece que esse facínora era praticante de um jogo de realidade virtual de metaverso, que muita gente tem praticado por aí, que estimula a violência e que teria levado esse psicopata a praticar esse ato bárbaro.

O questionamento que temos que fazer é: como vamos lidar com essas novas tecnologias? Não é simplesmente fazendo um controle das redes sociais que vai resolver isso. São tecnologias muito avançadas que boa parte da população, inclusive, nem conhece.

Para finalizar e não menos importante, é impressionante como a mídia militante tenta politizar uma barbaridade dessas. Tem gente capaz de linkar uma tragédia dessas à política, colocando a culpa na direita. Todos nós temos que fazer uma autocrítica, principalmente, a imprensa, que, muitas vezes, estimula a violência através do noticiário e programas de TV que acabam influenciando esses jovens.

Ou seja, a culpa é de todos nós. Não adianta tentar politizar e fazer uma baixeza dessa num momento tão trágico como esse.

Ex-deputado e consultor político

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