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Moraes dá 24 horas para Braga Netto detalhar viagem a Brasília

Ministro do STF exige informações completas sobre deslocamento do ex-ministro para acareação com Mauro Cid, marcada para a próxima terça-feira.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa do general Walter Braga Netto detalhe a viagem do ex-ministro do Rio de Janeiro a Brasília. O deslocamento está previsto para ocorrer até a próxima terça-feira (24), data marcada para a acareação entre Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid.

A defesa deve informar voos, horários, itinerários e local de hospedagem. No entanto, conforme exigência de Moraes, os dados devem ser enviados exclusivamente por e-mail ao gabinete do ministro, sem anexos no processo digital.

Viagem está ligada à acareação com Mauro Cid

A acareação foi solicitada pela própria defesa de Braga Netto. A sessão será realizada sob a condução direta de Moraes, sem transmissão pública ou presença da imprensa. Segundo fontes da CNN, a medida busca evitar riscos à segurança de Braga Netto, preso preventivamente desde dezembro de 2024.

A prisão ocorreu após indícios de que o general teria tentado acessar, de forma indevida, conteúdos da delação premiada de Mauro Cid. O general também é investigado por suposta tentativa de interferência nas apurações sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Divergências sobre plano golpista motivam acareação

De acordo com os advogados de Braga Netto, há contradições entre os depoimentos dele e de Mauro Cid. A principal divergência gira em torno do plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa ações para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o STF apura o envolvimento de Braga Netto na arrecadação de recursos usados para sustentar acampamentos bolsonaristas em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Contexto da investigação

O ex-ministro de Bolsonaro já havia sido citado anteriormente em delações ligadas ao núcleo político do suposto plano golpista. A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal tratam a operação como parte de um esforço para desestabilizar o processo democrático após as eleições de 2022.

Moraes conduz a investigação de maneira reservada, com foco na apuração de ações coordenadas entre militares e civis para tentar reverter o resultado eleitoral.

Fontes: diariodorio.com

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