Representantes do governo de Donald Trump estão no Brasil para se reunir com os secretários de Segurança Pública de São Paulo e do Rio de Janeiro. O objetivo da missão é discutir as estratégias de combate ao crime organizado, com ênfase no Primeiro Comando da Capital (PCC) e no Comando Vermelho (CV). A equipe norte-americana, chefiada por David Gamble, coordenador para Sanções do governo dos EUA, chega a São Paulo na quarta-feira (7), após encontros em Brasília e em outras partes do país.
Sanções e estratégias contra facções criminosas
A delegação dos EUA busca entender como as facções atuam no Brasil, além das ações adotadas pelos dois estados para enfrentar o crime organizado. O governo Trump tem interesse em avaliar o impacto do PCC e do CV na segurança pública brasileira. Em conversas com autoridades brasileiras, representantes dos Estados Unidos também discutem a possibilidade de classificar essas facções como organizações terroristas, medida que permitiria a aplicação de sanções caso o Brasil não tome medidas mais eficazes contra os criminosos.
A sugestão foi feita pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) durante uma reunião na Casa Branca. Segundo o parlamentar, a ideia foi bem recebida pelos membros do governo norte-americano. “A ideia de tratar as facções como terroristas foi bem recebida. Isso poderia levar a sanções severas contra organizações e indivíduos envolvidos com o crime organizado no Brasil”, explicou Bolsonaro.
Reuniões e agenda do governo dos EUA
Ainda nesta segunda-feira (5), David Gamble, que coordena as sanções no governo de Trump, se reúne com autoridades no Itamaraty e no Ministério da Justiça em Brasília. A agenda também inclui encontros com parlamentares de direita e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem se mostrado favorável a um endurecimento das medidas contra o crime organizado. Gamble retorna aos Estados Unidos nesta terça-feira (6), sem detalhes adicionais sobre sua agenda no país.
A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília confirmou a visita da delegação, mas não divulgou informações específicas sobre os encontros. Em nota oficial, a embaixada destacou que as reuniões visam reforçar o combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas, com a aplicação de sanções direcionadas a organizações criminosas transnacionais.
Impacto internacional e possíveis consequências
O estreitamento da colaboração entre Brasil e Estados Unidos no combate ao crime organizado pode ter repercussões significativas para a segurança pública brasileira e internacional. A possibilidade de sanções econômicas ou diplomáticas pode pressionar o governo brasileiro a intensificar suas ações contra facções como o PCC e o CV, duas das organizações criminosas mais poderosas do país.
Fontes: www.cnnbrasil.com.br
 
								 
 
															 
								 
								 
								 
								 
								