Nesta sexta-feira (22/08), a Comissão Especial da Câmara Municipal do Rio realiza uma audiência pública sobre os desafios da identidade cultural das comunidades cariocas, com foco nas dificuldades enfrentadas pelos artistas de funk. O evento ocorrerá no Palácio Pedro Ernesto, a partir das 10h, e será transmitido ao vivo pelo YouTube da Rio TV Câmara.
A audiência pretende discutir a crescente criminalização do funk, acusada em muitos casos de apologia ao crime, e refletir sobre os impactos disso nas comunidades periféricas. A discussão também abordará o papel do funk na construção da identidade cultural dos jovens cariocas, especialmente nas favelas.
Funk e a Juventude Periférica: Uma Visão Sem Filtros
Leonel de Esquerda (PT), presidente da Comissão, destaca a importância do funk para os jovens das favelas. “O funk leva a história e a visão de mundo da juventude periférica para todos os lugares. Ele mostra a realidade sem filtros, o que não pode ser considerado crime”, afirmou o vereador. A fala reforça a ideia de que o gênero musical é uma forma legítima de expressão cultural e social das comunidades cariocas.
Convidados e Participantes do Debate
O evento contará com a presença de diversos artistas e especialistas, incluindo rappers e funkeiros renomados como DK47, Sagat B, Devilzinha, MC Frank, Menor do Chapa, MT e Urubuzinho. Também estarão presentes Yago Feitosa, gerente de Territórios e Cidadania Cultural da Prefeitura do Rio; Silvana Santos, presidente da Academia Brasileira de Letras do Cárcere; e o ex-desembargador Siro Darlan de Oliveira.
A Função Social do Funk
Além de ser uma expressão artística, o funk também exerce uma função social nas favelas, oferecendo aos jovens uma plataforma para contar suas histórias e desafios. Com o aumento das tentativas de criminalização do gênero, o evento busca chamar a atenção para a relevância cultural e política do funk e discutir formas de proteger essa expressão.
Fontes: camara.rio
 
								 
 
															 
								 
								 
								 
								 
								