A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira votação, o Projeto de Lei 2.466/23, que reconhece o Botafogo de Futebol e Regatas como Patrimônio Histórico, Cultural e Imaterial do estado. A proposta, de autoria da deputada Verônica Lima (PT), ainda passará por uma segunda votação antes de ser sancionada.
Fundado em 1894, o Botafogo é uma das agremiações mais tradicionais do Brasil. Originalmente criado como Club de Regatas Botafogo, o clube se destacou no remo e, a partir de 1904, iniciou sua trajetória vitoriosa no futebol, sendo o único clube brasileiro a conquistar títulos em três séculos distintos.
História e Conquistas do Botafogo
Ídolos como Garrincha, Didi, Jairzinho, Paulo César Caju, Nilton Santos e Zagallo ajudaram a construir a grandiosidade da Estrela Solitária. Hoje, o Botafogo é reconhecido como campeão da Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro, além de ser o clube que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira. A contribuição do Botafogo ao tricampeonato mundial nas décadas de 1950 e 1960 é inegável.
O Impacto da Declaração de Patrimônio Cultural
Com a aprovação do projeto, a sede social do clube, localizada na Avenida Venceslau Brás, 72, em Botafogo, Zona Sul do Rio, será oficialmente reconhecida como patrimônio cultural. No entanto, o reconhecimento não impede a realização de obras ou reformas nas instalações do clube, garantindo a continuidade das atividades esportivas e sociais.
Verônica Lima e a Justificativa do Projeto
Em sua justificativa, a deputada Verônica Lima ressaltou que, entre os clubes brasileiros em atividade, o Botafogo é o mais antigo no campo poliesportivo. Isso, segundo ela, reforça a posição do clube como o mais tradicional do país, com uma importância histórica ímpar. “Os jogadores do Botafogo foram fundamentais para o tricampeonato mundial do Brasil, em 1958, 1962 e 1970”, afirmou.
Fontes: alerj.rj.gov.br