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Violência contra jornalistas no Brasil cai, mas ameaças judiciais e censura disparam

Relatório da Fenaj registra 144 ataques em 2024 — queda em relação a 2023, entretanto assédio judicial e censura crescem — programa Câmara Rio Debate aborda o risco à imprensa.

Especialistas alertam sobre o risco crescente ao jornalismo no Brasil. O relatório da Fenaj registrou 144 ataques a jornalistas em 2024, redução de 20,4 % em relação a 2023, mas permanece um patamar perigoso. A média foi de uma agressão a cada dois dias e meio. Além disso, o assédio judicial avançou (23 casos, 15,97 %) e a censura mais que dobrou (de 5 a 11 ocorrências). Ademais, ataques simbólicos, misóginos, tentativas de homicídio e descredibilização da imprensa continuam em evidência.

Riscos estruturais e contexto eleitoral

O relatório mostra que quase 39 % dos ataques ocorreram durante a campanha eleitoral (maio a outubro), com julho como mês mais violento, sobretudo oriundos de políticos e apoiadores ideológicos. Esse ambiente judicializado silencia a imprensa, sobretudo mulheres jornalistas. Portanto, mesmo com a queda no número geral, o cenário segue crítico e demanda atenção.

Debate no Câmara Rio

No programa Câmara Rio Debate, o jornalista João Saconi, autor de Vocês da Imprensa, e a premiada investigativa Vera Araújo analisam essas ameaças, sobretudo as digitais e cibernéticas, além da violência física e jurídica. Eles reforçam que esse cenário afeta toda a sociedade, pois põe a democracia em risco.

Programação da Rio TV Câmara

O debate vai ao ar na terça-feira (26/08), às 20h, no YouTube da Rio TV Câmara e canal 10.3. A programação também inclui reportagens sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, a trajetória inspiradora da acrobata Stefany Neves e os 35 anos da Rioluz, empresa responsável pela modernização da iluminação pública no Rio de Janeiro.

Fontes: camara.rio

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