A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, em primeira votação, o Projeto de Lei 1118/2018. A proposta obriga que ao menos 50% da frota de ônibus urbanos da cidade ofereça rede Wi-Fi gratuita e tomadas elétricas. O projeto, de autoria do vereador Junior da Lucinha (PSD), segue agora para segunda discussão antes de ser encaminhado ao prefeito Eduardo Paes.
A iniciativa busca adaptar o transporte público às novas demandas da população, especialmente em um contexto de crescente dependência digital. Segundo o autor, a medida acompanha tendências já consolidadas em trens, aviões e sistemas como o VLT.
Prazo de 180 dias para adaptação
Se sancionada, a lei concederá prazo de 180 dias para que as concessionárias se ajustem às novas exigências. O objetivo é garantir aos passageiros condições mínimas para carregar dispositivos móveis e manter conexão com a internet durante o deslocamento.
“A conectividade virou item essencial, não apenas um diferencial. Muitos cariocas trabalham ou estudam durante o trajeto”, afirmou Junior da Lucinha. Ele ainda destacou que a medida se alinha ao padrão de transporte oferecido em outras capitais e países.
Transporte público mais produtivo
Ao permitir o acesso gratuito à internet e energia nos ônibus, o projeto transforma o tempo de viagem em um momento útil. Trabalhadores, estudantes e demais usuários poderão usar o deslocamento para executar tarefas, consumir conteúdo ou simplesmente manter a comunicação ativa.
Esse avanço também pode representar um passo importante na valorização da mobilidade urbana e da qualidade dos serviços públicos no Rio.
Tendência nacional e internacional
Soluções semelhantes já são aplicadas em ônibus intermunicipais, interestaduais e até fretados. No Rio, o VLT e a SuperVia já oferecem parcialmente esses serviços. Agora, a proposta pretende estender essa infraestrutura à rede municipal de ônibus.
A expectativa é que a medida, além de melhorar a experiência do passageiro, estimule a modernização das frotas e eleve o padrão do transporte coletivo na cidade.
Próximos passos na tramitação
O projeto ainda precisa passar por uma segunda votação na Câmara. Se aprovado novamente, segue para a sanção do prefeito. Após isso, as empresas terão seis meses para executar as mudanças.
Embora o texto não especifique penalidades em caso de descumprimento, ele reforça a responsabilidade das empresas em acompanhar a evolução tecnológica exigida pelos usuários.
Fontes: diariocarioca.com/diariodorio.com
 
								 
 
															 
								 
								 
								 
								 
								