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Câmara do Rio aprova criação do Parque Natural da Lagoa do Camorim para preservação ambiental

Novo parque municipal visa preservar a biodiversidade da Lagoa do Camorim e promover o ecoturismo sustentável na Zona Oeste da cidade.

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, nesta quinta-feira (20), o projeto de criação do Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa do Camorim, localizado entre os bairros da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste. O objetivo da nova área de conservação é preservar o ecossistema local, promover o turismo sustentável e recuperar a biodiversidade do complexo lagunar.

A idealização do projeto é de autoria do biólogo Mario Moscatelli, especialista em gestão e recuperação de ecossistemas costeiros, que entregou a proposta ao presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD). Segundo Moscatelli, o sistema lagunar de Jacarepaguá está vivendo uma “revolução silenciosa”, com ações que incluem dragagens, recuperação das margens e ampliação das áreas de manguezal. Ele destaca que o novo parque é um passo fundamental para o resgate ambiental da região, que por décadas sofreu com a degradação.

Objetivos do Parque

O Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa do Camorim terá como principais objetivos a recuperação e preservação dos manguezais, a promoção de estudos científicos sobre a biodiversidade local e o incentivo ao turismo ecológico sustentável. Além disso, o projeto visa aumentar a educação ambiental na região, de forma inclusiva, e combater o aumento da temperatura local.

“Este parque será essencial para a preservação da biodiversidade da Lagoa do Camorim, que abriga uma grande variedade de espécies, como aves, jacarés e capivaras. O local possui uma vegetação típica de manguezal, que será protegida”, afirmaram os vereadores que apoiaram o projeto.

Desafios ambientais e a recuperação da região

A criação do parque surge em um momento crítico para o ecossistema local. A Lagoa do Camorim enfrenta o processo de degradação devido ao assoreamento, que compromete a saúde do manguezal e de outros habitats naturais. No entanto, a concessionária Iguá, como parte da contrapartida pela concessão estadual de exploração do complexo lagunar, está realizando a dragagem da região, o que ajudará na recuperação ambiental e permitirá o funcionamento do transporte aquaviário.

A proposta foi aprovada após a rejeição do veto total da Prefeitura ao Projeto de Lei 3070/2024. A matéria agora seguirá para promulgação, e o novo parque será oficialmente criado.

Apoio e comprometimento com a causa

O projeto contou com a assinatura dos vereadores Carlo Caiado (PSD), Jorge Felippe (PP), Dr. Rogério Amorim (PL), da vereadora licenciada Tainá de Paula e de ex-vereadores como Dr. Carlos Eduardo, Eliseu Kessler e Alexandre Beça. Eles ressaltaram a importância da iniciativa para a conservação ambiental e o bem-estar das futuras gerações.

Fontes: diariodorio.com/odia.ig.com.br

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